“MINHA AUSÊNCIA.”
Uma ausência assim contemplo,
Misturada a um amor perdido,
Uma ausência aconchegante,
No vapor da minha história.
Anuncia um novo dia,
Cruza a semente da monotonia,
E assim se faz comédia,
Na saudade que se explica.
Peregrina há minha alma,
Pousa livre vendo a neblina.
Corre o risco de ficar presa,
Na prisão da minha memória.
Esta ausência não faz falta.
Não há falta nesta ausência,
Tenho tudo o que mereço.
Adormecida, peço festa.
Minha ausência é minha ausência.
Dá lugar a um sorriso.
Expressões faciais
De sentimentos sentidos.
Neire Luiza Couto 03/02/2014