Rendas brancas de meu vestido
Deixarei que a poesia aflore por todo meu ser
Meu ser anda amargurado, desacreditado
Mas a poesia é onde hoje me entrego
desabafo, me declaro, finjo amar outra vez
A aurora chega manhã cedo, dar luz a meu quarto
Andei prostrada, entregue numa cama
Um dia pensei: A vida corre lá fora, hoje pode ser meu último dia
Mesmo fraca, quis ir correndo voltar a viver
Agora traço minha vida em colorido
SE ainda tiver que chorar, choro escondido
Minha cor é rosa velho e com ela vivo
Mas nos dias que me vem e quero estar bem
é "colorido"
Azul do MAR, azul daqueles olhos, azul que amo
Vontade de estar no mar, vestida de mar
Nos cabelos conchas a enfeitar, na beirada
as rendas brancas de meu vestido
Serei colorida, diante de qualquer momento
Quero trazer brilho aos olhos de contentamento
Quem sabe serei o próprio arco íris.....