Rendas brancas de meu vestido

Deixarei que a poesia aflore por todo meu ser

Meu ser anda amargurado, desacreditado

Mas a poesia é onde hoje me entrego

desabafo, me declaro, finjo amar outra vez

A aurora chega manhã cedo, dar luz a meu quarto

Andei prostrada, entregue numa cama

Um dia pensei: A vida corre lá fora, hoje pode ser meu último dia

Mesmo fraca, quis ir correndo voltar a viver

Agora traço minha vida em colorido

SE ainda tiver que chorar, choro escondido

Minha cor é rosa velho e com ela vivo

Mas nos dias que me vem e quero estar bem

é "colorido"

Azul do MAR, azul daqueles olhos, azul que amo

Vontade de estar no mar, vestida de mar

Nos cabelos conchas a enfeitar, na beirada

as rendas brancas de meu vestido

Serei colorida, diante de qualquer momento

Quero trazer brilho aos olhos de contentamento

Quem sabe serei o próprio arco íris.....

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 23/03/2014
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