HORA E VEZ DA POESIA




Na rede ou no místico porto.
embalando o mar,
enfrentando procelas.

Bater à porta,
não ter medo de distâncias,
em qualquer ilha:
abrir dosséis,
as pétalas ou que for.

Levar a poesia
Porosa ou azul,
na mitra do tempo,
um ímpeto,
alocução poética.


P-O-E-S-I-A
experimentar seus diversos
colares - maresias.
No íntimo da glória,
registrar sua elocução,
cantar em seus galhos,
da mais solene a mais banal
– cantiga.

Mostrar que a poesia
ainda é uma das afeições prováveis
e o seu contentamento é
um vasto oceano inspirador,
tudo que faz bem ao homem
moderno & contemporâneo.

Precisar dizer que a poesia
está, estará sempre viva...
façamos dela o nosso ideal.




Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: Hora e vez da poesia


 
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 18/03/2014
Código do texto: T4734263
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