AO QUE TUDO QUERO
Ferida da despedida
Ingrata por si mesma
Fugaz quando ainda acredita
Tenaz sem certa crença
Ao que tudo indica
O sentimento é arte esculpindo paixão
Assim, este azul mar
De imensidões ainda contidas
Será nosso
Neste segundo, neste momento
Avista-se esparsas lembranças
Ao tornear esta página tão fosca
Mas que pego tua mão em em alegria
Que me contagia
As linhas desta história, outrora meio espaçadas, com palavras delicadas e subjetivas
Encerrava algo prematuro
A vida não vivida
Andaria às mãos dadas
Proteção encarcerado
Inerente ao teu ser
Inspiração mor
Do poder
Sem esconder, sem esmurecer
Sonhar, tentar
Caminhar, escutar
É amar
Desabrocha estes verbos
Suscita e caprichosamente
É a melodia que afaga minha sensibilidade
Tornando tudo isto real
Extraindo todo meu querer
E te ofertando o meu universo
Rescrevendo desta forma nossas vidas
Sem se preocupar com finais