O TÚNEL DO TEMPO
A mão cheia de conchas,
para arremessar no retrato da infância.
Verseja a prosa como quem brincou de roda.
Ó Brasil, idade puerícia de mim.
A estátua é flechada e
o estilingue não fere as horas,
do susto,
do estouro da pedra pueril.
Palavras e obras
planejadas no papel.
O tempo...
planta tambores velados,
lenço, a palavra-cruzada,
e a bengala.
A poesia navega
pelo centro da sala de estar.
Pela manhã, tudo se evapora...
esvanece a memória do computador,
e se consterna a Rosa dos Ventos.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Túnel do tempo
A mão cheia de conchas,
para arremessar no retrato da infância.
Verseja a prosa como quem brincou de roda.
Ó Brasil, idade puerícia de mim.
A estátua é flechada e
o estilingue não fere as horas,
do susto,
do estouro da pedra pueril.
Palavras e obras
planejadas no papel.
O tempo...
planta tambores velados,
lenço, a palavra-cruzada,
e a bengala.
A poesia navega
pelo centro da sala de estar.
Pela manhã, tudo se evapora...
esvanece a memória do computador,
e se consterna a Rosa dos Ventos.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Túnel do tempo