NUNCA UMA ROSA

Perambulando por esse deserto mundo,
Fui na vida um poeta, um poeta vagabundo,
não me lembro, do caminho percorrido...
Falei sobre a aranha, tecendo sua teia,
tambem rimei o mar, banhando a areia,
não recordo, em que local fiquei perdido..

Desgraça de um sonhador
onde só via uma flor
quando me sentia ferido...

Na vida, só brotou uma leve esperança,
muito longe,no meu tempo de criança,
quando era livre, e podia ainda sonhar...
Depois, curvas de uma estrada desastrosa,
das quais só via espinhos, nunca a rosa,
mas isso nunca me impediu de rimar.

Tantas vezes, me ví deitado,
sem saber que tinha parado,
mas nunca deixei de caminhar... 


 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 15/03/2014
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