BEM-ME-QUER - PROTETOR DO VENTO E BRISA




Porque o vento e a brisa fluem na
rubra trilha que encontrei a tua face.
Porque transformam a estética
da luz do sol em infinitude.

Quando quisermos saber das borboletas...
Sabermos encontrá-las
nos muitos cristais e margaridas.

Eu e tu na visão meiga do feliz ocaso,
Pousou num galho um pássaro belo.
O bem-me-quer respondeu:
- Saberia reconhecê-los
bem no meio a tudo!

De hoje em diante,
dou-vos tudo:
o lago,
o cisne com estrelas na face,
o fluxo dos dias de festas,
o atento sol milenar,
as atitudes do pintor pintando a tela.

Refarei as frases,
o leque de baronesa.

O cantil de enxurradas,
o qual, vos leva a água à boca,
o beijo – o moinho lúcido. Discernido.


Porque o sensato o prudente,
manifestam-se numa forma impreterível,
que contornam o fruto de um longo junco.

Porque será assim,
poder verem no curso do rio,
a vossa casa, o ardor, a relva.


que sobrevivem contra
a indiferença dos tempos.

As alamedas são extensas,
E que os fazem passarem-nos por escuridão.
Será preciso estar bem e felizes
para perceberem, o longo baralhar
das unhas, rumores e os pelos
das teias da vida.


Estarei atento, até mesmo:
em vestígios de silêncios - farejá-los-ei.
O que as escovas das Rainhas escondem.
Travessas, praças, avenidas,
Ainda ao, que lhe subam
à boca enchendo-os de desejos profanos.

[Tudo curado]

Após o aperitivo,
um abraço de cinema e telefonemas.


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 11/03/2014
Código do texto: T4724689
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