AEROPORTO CORTÊS







Aos pés do aeroporto, a cidade olha o mar...
depois abocanha o contemplado Céu.

Com asas de avião devora o cáustico asfalto,
depois o enigmático som dos navios.

Algum cheiro de maresia branca,
reflete na progênie da rocha arquitetônica...
Há escassez de calda de pavão.

Após cada poente que convém,
chega uma noite resplandecente e voante.

Cansada de grito e gesto;
embarca urgente para casa.

Tem o semblante refletido.
No espalmar da lua,
prepara-se para ver o sol verde.

Debruado de forma humana,
sente o que o amor passeia,
em cada coração de poeta.





 Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: Aeroporto Cortês

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/02/2014
Código do texto: T4709360
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