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L 
                        etras

 
 
SEGREDOS
 
 
SEGREDOS
 
Não vem,não vem que não tem...
Não posso dessa história
Vir a perde o tal trem.
Sem no recanto deixar memória..
Mesmo sem saber aonde
Sou do tempo do bonde
Na onomatopéia do tempo
O vento que uiva que uiva
Escondendo-se após curva
E de forma estranha
Varre as montanhas
Embrenhando-se nas entranhas.
A vida amarrota o tempo passa
Na face os vincos nem disfarça.
Nos sibilos da respiração
Confirmação que o tempo se esgota..
Transformando o que resta em anedota.
Segredos que ninguém quer mais saber.
E ficarão comigo muito bem guardado.
Dentro do meu coração selado...
 
 
 
Rio das ostras 24 de janeiro de 2014
22:00 horas