AMOR TRIVIAL
Observo ao longo da vida e nada vejo
Alem da silhueta do tempo que nada diz
E das varandas os varais é que percebo
Sinais que acenam que posso ser feliz
Ainda que uma matilha me espreite
Aguardando ansiosa o sabor da hora
Sem ter que pensar a quem respeite
E só em quem é o prato da devora
Assim o tempo se faz passar e voa
E a felicidade fica sorrindo atoa
Enquanto alísios acariciam a face
Contemplo o teu olhar tão jovial.
Desejando que o tempo não passe
Neste mundo que se faz de virtual
Neste mundo que se faz de virtual
Rio das Ostras 23 de Janeiro de 2014
12:00 hs