A LÍNGUA SÁBIA DO POETA
 
 
 
A língua sábia do poeta,
no ambiente da expressividade,
é uma lira palavreada.
O cenário da Língua Portuguesa
é labiríntico e enrodilhado
de auroras e crepúsculos.
 
A ação fictícia do poeta, em seus poemas,
no contorcer da tarefa,
são paisagens romanescas.
Todas as metáforas são abismáticas
e contemplam a natureza do homem.
 
Sim, os vocábulos corpulentos dos poetas,
em seus poemas escritos,
às vezes sofrem verborragias abrasivas...
 
Mas no íntimo, na conclusão enfática,
são todos poemas decifráveis.
Apresentam conteúdos que somente os Deuses
de corações bons, assimilam.
 
A tinta do incenso
e os multifocos panorâmicos
da Língua Portuguesa,
são réstias avermelhadas,
tais quais as labaredas
dos corações dos poetas apaixonados...





 Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: A língua sábia do poeta

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 23/01/2014
Reeditado em 11/09/2017
Código do texto: T4660920
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