NOVO E BOM TEMPO

NOVO E BOM TEMPO

Lá estava eu

Vestido de importante

De terno e gravata

Julgando-me pensante

Súbito, despi-me da fantasia

E a importância foi-se

Qual a vida atingida pela foice

Passei a ser alegoria

Livre do peso das vestes

Finalmente dono do nariz

Faço o que sempre quis

Poesia, que espero preste

Feliz pelo caminho

Tirei do escaninho

Lápis, papel e inspirações

Expondo minhas emoções

Não há paga

Não há chaga

Há um coração que divaga

Num mundo que nunca se apaga

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 17/01/2014
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