O TEMPO
O tempo abotoa a todos nós
com seus botões de destino transfigurador...
o que flui - atravessa o tabuleiro das horas.
O nó de sua gravata aperta mais,
no decorrer de nossas caminhadas
contra a sua própria face.
O tempo passeia por nós
com seus monumentos azuis
e transformadores.
Compete-nos:
saber – conhecer os desafios,
e a cada momento tentar elucidá-los.
O tempo divulga:
As áreas boas e perigosas
e no desenrolar das horas
arma e desarma esgrima.
Somente o tempo diz tudo...
somente com o tempo a cicatriz sara...
O tempo abotoa a todos nós
com seus botões de destino transfigurador...
o que flui - atravessa o tabuleiro das horas.
O nó de sua gravata aperta mais,
no decorrer de nossas caminhadas
contra a sua própria face.
O tempo passeia por nós
com seus monumentos azuis
e transformadores.
Compete-nos:
saber – conhecer os desafios,
e a cada momento tentar elucidá-los.
O tempo divulga:
As áreas boas e perigosas
e no desenrolar das horas
arma e desarma esgrima.
Somente o tempo diz tudo...
somente com o tempo a cicatriz sara...
INFÂNCIA DO POETA
Dia de febre e piano,
na minha abscissa e algébrica
memória ancestral.
Chega a mim
esse dilúvio de ombros e braços,
provindo da ventania do tempo.
Uma fome de coisas passadas,
Um dia de lucidez e coros.
Vem em espécie de fio de labirintos.
Na ocasião noturna, agora.
Bate à porta:
As brincadeiras puerícias,
os rinchos dos cavalos nos campos,
o corte da cana-de-açúcar,
o gostoso comer da manga no pé,
o cuscuz de arroz, o bolo de fubá
os gansos fazendo amor,
o lago, o milharal,
o banho nas águas do Rio Parnaíba – Velho Monge,
o comer e beber pão e vinho
em torno da mesa e família.
:
Dia de árvores e plumas,
na distante memória ancestral.
Chega a mim,
essa luz de pássaros e frutos.
Provindos da ventania do tempo...
By © Alberto Araújo
Niterói - RJ
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Textos: O tempo e a Infância do Poeta
Dia de febre e piano,
na minha abscissa e algébrica
memória ancestral.
Chega a mim
esse dilúvio de ombros e braços,
provindo da ventania do tempo.
Uma fome de coisas passadas,
Um dia de lucidez e coros.
Vem em espécie de fio de labirintos.
Na ocasião noturna, agora.
Bate à porta:
As brincadeiras puerícias,
os rinchos dos cavalos nos campos,
o corte da cana-de-açúcar,
o gostoso comer da manga no pé,
o cuscuz de arroz, o bolo de fubá
os gansos fazendo amor,
o lago, o milharal,
o banho nas águas do Rio Parnaíba – Velho Monge,
o comer e beber pão e vinho
em torno da mesa e família.
:
Dia de árvores e plumas,
na distante memória ancestral.
Chega a mim,
essa luz de pássaros e frutos.
Provindos da ventania do tempo...
By © Alberto Araújo
Niterói - RJ
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Textos: O tempo e a Infância do Poeta