O CAMINHANTE
O CAMINHANTE
Sempre caminhando
pela estrada
de soberbas curvas,
ora retas intermináveis,
mas sempre avante
com a alegria
e a felicidade no peito.
Estrada longa,
ora recebia flores,
ora pedradas,
mas quem tem medo de pedras
elas servem de muralha
ao caminhar.
Até que um dia
recebi três buquês de rosas
amarelas, rubras, brancas,
todas dadas com o coração
de uma mulher.
Jamais esquecerei
aquela manhã formosa e aquela voz
"caminha, caminha, nada temas,
pois te darei carinho e afagos".
Encontrei o amor, mais alegria
no sorriso da mulher das rosas.
E a vida em real sonho se tornou.
E passei a amar
com mais vigor.
Poema dedicado à poetisa do Recanto, Jeane Diogo com todo respeito e carinho que vem ao peito.
(Versos à maneira espanholha)