MENINA
Desdigo que perdi a esperança...
Ainda uso tranças, sou menina.
Cirando entre os luares, riso à solta
Professo a minha crença em amanhãs...
Ainda acho magia nas estrelas...
E graça na folia dos pardais...
E paz na luz de uma simples vela
Beleza em cada canto dos quintais...
Recolho em meus bornais, jóias preciosas
Pequenos nadas, provas da riqueza
Que a alma valorou em frenesi...
E agradeço por estar aqui...
Ser parte desse grande encantamento
Menina... E a sonhar, bailando ao vento.