O SABOR DO AMOR E O SILÊNCIO DO MAR
Todo amor urgente.
As bocas famintas
saboreiam o pão da vida.
Todo amor iluminado.
Os pássaros e todos os frutos bons.
Todo amor labiríntico...
E as constelações estão dilatadas pela tempestade.
Naquele templo efusivo
fixa gravidade distante do mar.
Os amantes amaram o amor absoluto.
Na ilustrada praia
o amor erguia a saia da monologa tarde.
E a enluarava de felicidades.
Naquela estação.
Espelhos reproduziam luzes anatômicas,
nas coisas que o reflexo alquímico
não pode influir maresias.
e que não tem luar.
Violentado amor ampliado...
Arco e flecha do cotidiano humano,
pois é sensação ponte aguda
e hoje é fio cósmico que trilha
na imensidão do arco-íris.
Todo mundo sorve o amor e a flor.
Folhas inteiras e frásicas que andam
tontas e grávidas da lua,
em outra linguagem - andam nuas e ávidas de mar.
E o amor e a paixão?
foram falando versos marcados de tesão
ouvindo risadas, sentindo arrepios...
correndo para o mar brilhante.
E o silêncio?
lá se foi o rústico silêncio
correnteza abaixo...
rolando no cérebro do mar
engolindo água e maré cheia.
E foi virando peixe
virando concha
virando areia
e suas pegadas místicas
sumiram nos rastros da
frondosa lua cheia...
![](/usuarios/15792/fotos/958554.jpg)
![](/usuarios/15792/fotos/958557.jpg)
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: O SABOR DO AMOR E O SILÊNCIO DO MAR
![](/usuarios/15792/fotos/686944.gif)
Todo amor urgente.
As bocas famintas
saboreiam o pão da vida.
Todo amor iluminado.
Os pássaros e todos os frutos bons.
Todo amor labiríntico...
E as constelações estão dilatadas pela tempestade.
Naquele templo efusivo
fixa gravidade distante do mar.
Os amantes amaram o amor absoluto.
Na ilustrada praia
o amor erguia a saia da monologa tarde.
E a enluarava de felicidades.
Naquela estação.
Espelhos reproduziam luzes anatômicas,
nas coisas que o reflexo alquímico
não pode influir maresias.
e que não tem luar.
Violentado amor ampliado...
Arco e flecha do cotidiano humano,
pois é sensação ponte aguda
e hoje é fio cósmico que trilha
na imensidão do arco-íris.
Todo mundo sorve o amor e a flor.
Folhas inteiras e frásicas que andam
tontas e grávidas da lua,
em outra linguagem - andam nuas e ávidas de mar.
E o amor e a paixão?
foram falando versos marcados de tesão
ouvindo risadas, sentindo arrepios...
correndo para o mar brilhante.
E o silêncio?
lá se foi o rústico silêncio
correnteza abaixo...
rolando no cérebro do mar
engolindo água e maré cheia.
E foi virando peixe
virando concha
virando areia
e suas pegadas místicas
sumiram nos rastros da
frondosa lua cheia...
![](/usuarios/15792/fotos/958554.jpg)
![](/usuarios/15792/fotos/958557.jpg)
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: O SABOR DO AMOR E O SILÊNCIO DO MAR
![](/usuarios/15792/fotos/686944.gif)