Minha moto e Eu
Admiro suas belas curvas
Seu belo vermelho carmim
O couro preto do banco
Espelhos refletem a mim.
Brilha sorriso no rosto,
Trinca a chave na ignição,
Deixo-a funcionar um pouco,
Esquenta o motor desse “avião”.
Jaqueta de couro preto
Capacete com visor espelhado.
Uma calça jeans grosseira
Bota de motoqueiro invocado.
Eu e a moto somos uma só
Minha cara esta xre!
300 cilindradas pulsam frenéticas,
Arrepia da cabeça aos pés!
Na estrada eu piloto bem
Viajo curtindo a natureza.
A quase duzentos quilômetros por hora,
Deslizo na pista com presteza.
É o vento nos cabelos
E a adrenalina que pulsa no peito.
Liberdade incontida enquanto acelero,
Esqueço embreagem e freio.
E para aqueles que quiserem ultrapassar
Fica um aviso meu:
Assim como meus versos que são livres
Sem limites na pista sou eu!