SOLSTÍCIO

No silêncio de cada verde que morre,

ressoam os ecos

dos meus luares incontidos,

como lâminas gélidas

que dissecam cada maré escarlate

E vem o teu solstício de amor

nas noites frias de Dezembro

de brilhos hidratados

Nas tuas mãos trazes o orvalho cristalino

das longas madrugadas

Hoje,eu sinto-me em mar cantado

mariamar

Mariamar
Enviado por Mariamar em 22/12/2013
Código do texto: T4621676
Classificação de conteúdo: seguro