SOLSTÍCIO
No silêncio de cada verde que morre,
ressoam os ecos
dos meus luares incontidos,
como lâminas gélidas
que dissecam cada maré escarlate
E vem o teu solstício de amor
nas noites frias de Dezembro
de brilhos hidratados
Nas tuas mãos trazes o orvalho cristalino
das longas madrugadas
Hoje,eu sinto-me em mar cantado
mariamar