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FRAGILIDADE
 



A alegria, se for frágil, morre,
No acre ácido das palavras duras,
Proferidas por almas obscuras
Que não conhecem a tua verdade.

A alegria, se for frágil, encolhe
De medo, e dor, de autopiedade,
E depois, deixa só a saudade
Daquele dia de existência efêmera.

A alegria, se for frágil, sangra,
Sob as unhas de tigres impiedosos,
Que vieram ao mundo para serem jocosos,
E que recitam, sempre, o mesmo mantra...

Mas se tu sabes, com certeza forte,
De onde vem a tua alegria,
Do que é feita, qual a sua altura,
Ela há de erguer-se, por bem mais que um dia!

Se te conheces bem, e muito, a fundo,
Tua alegria há de ser mais que o mundo,
Perdem as forças, as palavras duras,
Quando a alegria é forte, limpa e pura!


Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 22/12/2013
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