ÁRVORE QUE VOA

Ontem bem à tardinha

Eu estava sofrendo de medos

De repente como se fossem

Pássaros que levantassem voo assustados

Todos os meus medos voaram

Devem ter ido pousar em outra árvore...

Recebi vários conselhos

Uns mais fanáticos

Diziam que tudo se resolve assim

Outros queriam a minha internação

Mas poeta é assim mesmo

Nós vivemos numa roleta russa

Os arrepios e as faltas de ar

Fazem parte do nosso imaginário...

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19.12.13

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 19/12/2013
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