Pássaros
Tem asas pequenas.
Passam despercebidos
Cantam alegremente
Bico pontudo
Desejo enaltecido
Pelo potente agudo.
Corpo pequeno
E, costume contente.
De todas as cores
E outras transparentes.
Algumas não tão vivas
Lembram os amores
De outras vidas
Sem sabores.
Semblantes esquecidos
Dos velhos rigores
Agora trazem consigo
Novos horizontes
Dos quais despertam
Em sua natureza
A necessidade de amar
E desejar ser amado.
Com o belo canto
Das cordas vocais,
A embriagar os ouvidos
De sons e enlaço
Desprovidos de medo
Dá fome de abraços
São enriquecidos
E calam os alaridos.
E o que sobra?
É o canto dos sabiás.
Que espanta toda e qualquer
Energia má que ao redor há.