R ecanto das L etras
 
TARDE DE QUIMERAS
 
É tarde ! Verão que nunca começou anoitece.
E aquele gentil que tudo a aquece gentil cede
Lá no bem oposto donde o sol se esconde
Da o ar da graça, a lua de prata que aparece.
Os pirilampos celestiais do manto negro agradece.
Os dedos dos alisios acariciam a minha face..
Que sem nenhuma cerimônia e nenhum disfarce
Rouba-me aquele risinho bem pueril...
Que poucos viram e nem ao menos saber quem viu...
Dos alisios, perfumes das flores se dispersam no mar..
Jacarandá Mimoso, Bromélias , Flor de Maracujá,
Jundu ,Acacias , Aguapé, Ipês Amarelo , Manacá 
Assim foi que lentigrado sol num cochilo adormeceu.
E o leonado céu de lenes nuvens se cubriu.
E de janelas se fazem as portas do céu.
Pássaros em debandadas dão asas à minha imaginação.
Que de faceiro olhar e de disfarçados desejos..
Surfando nas ondas dos sonhos  na calmaria
Faço rimas sem feitiço nem feiticeiro..
Que os pingentes de poesias rompam os grilhões.
Encontrando nesse tsunami de emocões...
Você ...
Musa Aedea fantasiada de versos e prosas...
 
Rio das Ostras 26 de Novembro de 2013
16:45 hs