CÁLICE DE PÁSSARO CANORO




Sereno e emplumado pássaro canoro.
No sobreposto labirinto dos Deuses.
É, o astrolábio e a bússola dos girassóis.

Excessivo íntimo – que me goteja
poros febris – algo estupefatoso e algoz.

Além dos ossos – troncudas pisadas
de céus tropicais - que, nos mares das poesias,
retumbam e acendem todos os faróis.

Pássaro mulher - mulher pássaro...
coração feliz – que ao recitar versos
acorda o passaredo e as lantejoulas dos sóis.




Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: Cálice de pássaro canoro



 
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 23/11/2013
Reeditado em 23/11/2013
Código do texto: T4583624
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