HABITAT DO POETA LÍRICO



Lá onde moram:
as sementes frisas rubras e luminosas,
os corpos vegetais duplicidades espelhadas,
rochas brancas - neutralidades de ilusões,
o desabotoar das planícies – existe - e
aglomeram-se.

Lá onde todo tipo de mineral,
súbito gesto em brilho fosfóreo
reinventa-se.

E na inquietude das noites,
as tochas rústicas se acendem
e as bocas sedentas por beijos
agigantam-se.
 



Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: Habitat do poeta lírico

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 22/11/2013
Reeditado em 29/11/2013
Código do texto: T4582480
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