Livra(lixo)ria
O velho no lixo tem história,
O que de letra por letra por letra ficou na memória,
A lembrança estrangeira de um mundo incontido,
Ciente, pensante e esquecido;
Por quê atiraram seus papeis no ar?
Por quê desdenharam da tua grandeza?
Repleto de sonhos no lixo a esperar,
Te vi qual luzeiro meio a natureza;
Com passos esparssos abri o portal,
Meu mundo escondido, curvado te leu,
Koyré, Alexandre é nome de crivo,
E historicamente viras-tes meu livro.