Livra(lixo)ria

O velho no lixo tem história,

O que de letra por letra por letra ficou na memória,

A lembrança estrangeira de um mundo incontido,

Ciente, pensante e esquecido;

Por quê atiraram seus papeis no ar?

Por quê desdenharam da tua grandeza?

Repleto de sonhos no lixo a esperar,

Te vi qual luzeiro meio a natureza;

Com passos esparssos abri o portal,

Meu mundo escondido, curvado te leu,

Koyré, Alexandre é nome de crivo,

E historicamente viras-tes meu livro.

Fernanda Valencise
Enviado por Fernanda Valencise em 07/11/2013
Código do texto: T4560968
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