Ancoradouro

A mudança sempre assusta

ao mesmo ponto que a ânsia

pelo novo empolga

e queremos mais

e mais agora que este nós pertence.

E quando a mudança se torna rotina

e o novo, monotomia

e a vida pede outra mudança

Penso que pobre e aquele que anseia viver

constantemente no mar da metamorfose.

E feliz e o que veleja e contenta com o ritimo

do vento e da maré e presente e vez ou outra pausadamente guina em busca de novo rumo

esse encontrará paz para e onde âncora.

Enquanto que quem por não ter sapiência de saber a hora de atracar e descansar.

Viverá de buscar somente por buscar sujeito por transformar a tempestade o seu ancoradouro.

C.A.Martins