A lágrima
A lágrima passa e o tempo
Sempre sopra o semprevento
A sempretude do sempre
A sempremente passar
As unhas nas minhas costas
Descendo sem ver alívio
O lembrado e o oblívio
O colibri enterrado
O roceiro e a enxada
Nas costas me vem arar.
Sempre sopra o semprevento
A sempretude do sempre
A sempremente passar
As unhas nas minhas costas
Descendo sem ver alívio
O lembrado e o oblívio
O colibri enterrado
O roceiro e a enxada
Nas costas me vem arar.
Roberto Gonçaves
Escritor
Escritor