HORIZONTE PORTUGUÊS




A cor da poesia causa-nos encantos,
a luz da memória dos poemas de PESSOA.
devolve-nos a emoção.

A laceração da alma,
cria o real – cria a palavra...

Lisboa - Cidade de riquezas culturais...
as luzes geométricas, os rastros de afetos
as paisagens lenientes são labirínticas.
O espaço onde as pedras passeiam
misturam imaginações e expectativas.


As consteladas poesias de Fernando Pessoa,
têm excelências - os fluxos e refluxos são perfeitos,
que se jogadas ao jardim até as flores se apaixonam.


A arquitetura
no improvável gesto de reescrever
seus traços – vias.

No pulso, os fragmentos da emoção,
são multiplicados.

E todas as folhas do outono são desenhadas
nas entrelinhas da alma portuguesa.

E tantos são,
os viadutos que dos escavados túneis
interligam aços, linhas e vidros
e tudo se embrenham na Torre de Belém.




Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: Horizonte Português


 
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/10/2013
Reeditado em 27/10/2013
Código do texto: T4543670
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