CÉU PURPÚREO ( OLHAR DO POETA NA JUVENTUDE)





Céu purpúreo, estrelas voando...
e o retrato de minha mãe improvisando café.

Eu púbere,
num claro dia acordei e não ouvi a voz de trovão
de meu pai.

O rio, nem penteava os cabelos.
Mas o cavalo cavalgado por mim
tinha o espírito poderoso e voava azul pelo Céu.

Observei a conspiração dos Astros
e não pude tomar a carruagem.

Anoiteceu acendi o candelabro e poli as botinas.
Vento e chuva assobiavam telhados.

Sempre que ouço o trovão estremecer horizontes,
lembro-me da voz de meu querido e amado pai.





Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: Céu purpúreo


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 16/10/2013
Reeditado em 16/10/2013
Código do texto: T4528733
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