Sobre o branco do papel

a pluma breve pousou

sangue azul

espaço a espaço derramou

e mesmo que não querendo

uma letra depois outra

fez-se livre

fez-se leve

tal melodia

o poema

foi nascendo

em instantes se elevou

ecoa na nossa alma

vivo sangue

ave eterna



...que jamais desalentou.







16/04/2007