Ah...eu que falo com o vento
ou falo sempre ao vento e não me ouve,
ah... eu que não canso de lirismo,
de viver flutuando em nuvens
lapidando a lua em segredo,
e da chuva tomando gotas de otimismo

Ah...eu que sou como uma borboleta
voando baixo por um jardim,
em busca da flor mais bela e perfumada
para sentir dela a maciez e odor,
ah...só eu sei porque sou assim,
vivo sempre à procura de algum rastro
ali deixado por meu amor

 

Garatujando poemas, de um tempo sempre adolescente do coração


04/09/13
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 04/09/2013
Reeditado em 15/09/2014
Código do texto: T4466762
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