O SOL QUE SE VAI


 Foram belas épocas, de felizes dias,
um tempo de poemas, e de belas poesias,
quando dava gosto, uma palavra rimar...
Do barulho choroso, e contínuo da cascata,
dos belos pássaros, cantando lá na mata,
e nas suaves noites, a beleza do luar...

Tempo de alegrias, e de tantas glórias,
que hoje fazem partes de tantas histórias,
de um ontem, repleto de poesias e amor...
Lembranças do sereno, que hoje não  cai,
e quando vejo o sol, no ocaso que se vai,
e saudade de um violão, e de seu cantor...

Mas tudo na vida se dissipa, numa fumaça,
e analizando, vejo que tudo tão rápido passa,
mas  participei, creio, cumprí o meu papel...
Hoje, não tenho nada que possa lamentar,
quem sabe, minha alma volte a cantar...
Quando tiver, viajando para o céu...

 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 18/08/2013
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