LEVEZA
(Sócrates Di Lima)


Leve com o a pluma,
É a  alma quando ama,
Não há beleza alguma.
Quando o amor chama.

A noite é dos poetas,
A madrugada dos amantes,
Os corpos fazem festas, 
E se fazem cantantes.

E quando o amor vai chegando,
Transforma o carinho em ternura,
Segue os dias cantando,
No hoje e nas estações futura.

O que é o amor senão um encantamento,
Onde reúne todas as proezas do prazer,
Se intensificam no sentimento,
E faz o prazer de amar, acontecer.

E assim o amor se faz leve,
Leve como a pena,
Dela o destino se serve,
Permitindo amar uma Morena.

Mas o amor não é assim
Como se fosse a primeira vista,
A paixão e  o desejo pode ser sim,
Mas o amor precisa de conquista.

Ah! Que gostar é o caminho mais curto,
Para se chegar ao amor,
E o que eu já sinto nem discuto,
Pois ela me fez querer além do que poderia supor.

E assim me revelo em poesia,
Como tantas vezes pensei em fazer,
E o que me traz valia,
É amar essa morena sem mesmo perceber.

Leve como a pena,
Suave como a brisa,
Tão sensível quando minha Morena,
Que em ternura me realiza.

E nas belezas que a vida faz,
Reúne as esperanças uma a uma,
Em busca do amor de Marcella que me  apraz,
E o torna suave, tão leve quanto a pluma.
 











 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 15/06/2013
Código do texto: T4343552
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