DOCE OLHAR

Calma, calmaria ilusão.

Se solta no tempo sem vacilação

Atravessa o vento sem senti o prisma da solidão

Faz de conta que passou de um lado ao outro da rua

E o tempo passou

A memória ativou

E as lembranças retornaram

Como uma nuvem carregada de chuva

Molhando o terreno do coração

Fazendo florir novamente os canteiros do tempo

Onde vivenciamos o florescer do ontem

Albergando o hoje com motivação

Deixando um doce olhar

A fitar um arco- íris de flores...

Margarida Tinôco