PÁSSARO POETA
(por Regilene Rodrigues Neves)
Pássaro meu voe pelas alíneas dos meus versos
Sobrevoe esse campo minado de sentimentos
E quando pousar faça ninho de amor
Na poesia insana do meu coração!
Bata tuas asas errantes sobre a nau dos sonhos
Em silêncio profuso eleve-me ao infinito das quimeras
Dos ventos respirando a brisa das marés
Das fantasias feito ondas sublinhando o mar
Em aberto horizonte derramando devaneios...
Voe pássaro sedento
Faça verão
Nesta liberdade eterna de tua alma
Cada voo teu sacia meu coração
Serena minhas emoções
De plenas venturas...
Por ilhas de solidão me liberte
Neste voo insano de paz!
Quero ir além desta infinita passagem
Alçar neste voo o êxtase do universo
Abraçar a Deus no conforto do meu existir
Sentindo em teus braços todo amor de Pai
Criador Supremo da vida!
Quero cair nas folhas de outono
Exalar meu perfume de primaveras
E nas chamas do verão
Aquecer-me deste inverno de desilusões...
Soprar meu destino ao léu dos meus sonhos
Colher flores de amigos pelas manhãs...
Aspirar meus desejos
Saciar a sede de viver do meu eu
Que em poesia aflora
Abrindo frestas de luz na escuridão
Quando meus ais se perderem noutras dimensões...
Voar... Voar... Voar...
Voar nas estrelas imaginárias de Deus
Por luas e noites no templo da madrugada...
Pairar na leveza do meu âmago
As dores que por vezes sangram minh’alma
Nas pedras jogadas pelos caminhos...
Chegar ao gozo das minhas emoções
Ânsia de sentimentos em súplica poesia
De um pássaro poeta
Sobrevoando a liberdade...
Rastro de luz que persigo
No voo da minha felicidade!
Em 30 de março de 2007
(por Regilene Rodrigues Neves)
Pássaro meu voe pelas alíneas dos meus versos
Sobrevoe esse campo minado de sentimentos
E quando pousar faça ninho de amor
Na poesia insana do meu coração!
Bata tuas asas errantes sobre a nau dos sonhos
Em silêncio profuso eleve-me ao infinito das quimeras
Dos ventos respirando a brisa das marés
Das fantasias feito ondas sublinhando o mar
Em aberto horizonte derramando devaneios...
Voe pássaro sedento
Faça verão
Nesta liberdade eterna de tua alma
Cada voo teu sacia meu coração
Serena minhas emoções
De plenas venturas...
Por ilhas de solidão me liberte
Neste voo insano de paz!
Quero ir além desta infinita passagem
Alçar neste voo o êxtase do universo
Abraçar a Deus no conforto do meu existir
Sentindo em teus braços todo amor de Pai
Criador Supremo da vida!
Quero cair nas folhas de outono
Exalar meu perfume de primaveras
E nas chamas do verão
Aquecer-me deste inverno de desilusões...
Soprar meu destino ao léu dos meus sonhos
Colher flores de amigos pelas manhãs...
Aspirar meus desejos
Saciar a sede de viver do meu eu
Que em poesia aflora
Abrindo frestas de luz na escuridão
Quando meus ais se perderem noutras dimensões...
Voar... Voar... Voar...
Voar nas estrelas imaginárias de Deus
Por luas e noites no templo da madrugada...
Pairar na leveza do meu âmago
As dores que por vezes sangram minh’alma
Nas pedras jogadas pelos caminhos...
Chegar ao gozo das minhas emoções
Ânsia de sentimentos em súplica poesia
De um pássaro poeta
Sobrevoando a liberdade...
Rastro de luz que persigo
No voo da minha felicidade!
Em 30 de março de 2007