Cada pedaço de papel

Em cada pedaço de papel,

Escrevo parte de minha existência,

Preocupo-me em deixar algo bom,

A minha verdadeira essência.

Em não me ater a subterfúgios,

Frutos de reflexões banais,

Que cerceiam a mente vulgarmente,

Na teimosia de buscar refúgios.

Quando sofro quando choro,

É no silêncio do ser absoluto,

Que enxugo o pranto aflito,

Na solidão do coração de luto.

A melodia inspiradora,

De uma boa música, alegra,

Traz vida para a alma,

Tranquilizando o interior.

Contemplar a natureza,

Vivenciando o seu espetáculo,

Que diariamente brinda-nos,

Com a sua renovadora beleza.

Torna-se uma parte vital,

Desta via passageira e fugas,

Que se constitui a nossa vida,

Pavimentada de momentos.

Momentos estes que jazem,

Na retina da memória,

E sempre nos trazem,

Saudosas e nostálgicas recordações.

E no deleite saboroso da poesia,

Procuro manifestar-me,

Sem pretensão alguma,

De transcrever esta doce alegria.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 22/05/2013
Código do texto: T4304052
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