Cada pedaço de papel
Em cada pedaço de papel,
Escrevo parte de minha existência,
Preocupo-me em deixar algo bom,
A minha verdadeira essência.
Em não me ater a subterfúgios,
Frutos de reflexões banais,
Que cerceiam a mente vulgarmente,
Na teimosia de buscar refúgios.
Quando sofro quando choro,
É no silêncio do ser absoluto,
Que enxugo o pranto aflito,
Na solidão do coração de luto.
A melodia inspiradora,
De uma boa música, alegra,
Traz vida para a alma,
Tranquilizando o interior.
Contemplar a natureza,
Vivenciando o seu espetáculo,
Que diariamente brinda-nos,
Com a sua renovadora beleza.
Torna-se uma parte vital,
Desta via passageira e fugas,
Que se constitui a nossa vida,
Pavimentada de momentos.
Momentos estes que jazem,
Na retina da memória,
E sempre nos trazem,
Saudosas e nostálgicas recordações.
E no deleite saboroso da poesia,
Procuro manifestar-me,
Sem pretensão alguma,
De transcrever esta doce alegria.