VIAGEM
 
Quero ir embora para o meu lugar
Lá tem céu de estrelas, de claro luar
Nas altas montanhas onde toco o céu
Água lá na gruta sempre a brotar
Refaz-me da luta, quando eu me sentar
Visto a roupagem, feito camafel.
 
Toco meus tambores, minha guerra é paz
Tenho meus amores, valem muito mais
Desenhos em pedras feitos a cinzel
A dança da alma só me satisfaz
Falo com o passado, aprendendo os ais
Sendo repassados, esquecer jamais.
 
Junto minhas mãos em eterna prece
A Mãe Natureza tudo me oferece
Deito em minha cama, mata é dossel
Sigo a viagem, o exílio cresce
Lá na cachoeira água pura desce
Mata minha sede como doce mel.
 
Desse meu exílio nunca vou embora
Viro grande águia quando chega a hora
Eu levanto voo, vou rasgar o véu
Esse grande dia quase não demora
A Mãe Natureza é minha senhora
Traz o ensinamento, grafo no papel.

Estrela Radiante
"imagem do google"

 
Para o texto: Exílio (T4286293)
De: Arana do Cerrado
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Leiam os textos da autora, são espetaculares.
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Sempre haverá na natureza, 

um lugar de rara beleza, 

onde podemos fazer, 

mesmo que em pensamento seja, 

o nosso exílio poético.

A natureza é majestosa,

e tem poder energético.

E o poeta numa prosa,

não pode deixar de exaltá-la.

É até um dever ético,

de quem com as letras trabalha.

A mãe natureza merece,

que nos ajoelhemos em prece.

Pois ela é a presença de Deus.

E muito nos oferece.
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Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 15/05/2013
Reeditado em 15/05/2013
Código do texto: T4291899
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