E você as vêzes nem repara
Sentado a beira da estrada
Uma lagoa de lágrimas da Banshee.
Que não deseja ficar a beira da estrada
E oferece-me um único caminhar
Uma freeway na contra-mão....
Para ver se encontro as minhas pegadas
Neste asfalto quente um dia deixadas
Lá no horizonte
Não existe mais a água da fonte...
E quem sabe sabe ao final desta caminhada
Encontre uma queda dágua
Aponta-me o dedo torto da Banshee
Salto mais alto jamais vi
Um barulho ensurdecedor
Tal qual grito da Banshee
Retas as vêzes encontram-se no infinito..
Eu me permito dizer
Desta água jamais beberei...
Desta fonte apenas a saudade...
Porquê não falar da Banshee entidade...
Os pássaros negros ...
Me sobre-voam....
A minha alma sem sombra de dúvidas
Está por vir
E com os lábios ressecados
Fico a aguardar a Banshee
Não farei juizo final
Nas mãos um punhal
Enrolado nos lençóis
Ainda sem nós.
INSPIRADO NAS LÁGRIMAS DA BANSHEE
DE ANABAILUNE
INSPIRADO NAS LÁGRIMAS DA BANSHEE
DE ANABAILUNE