Ao som de ah, lé lec lec lec!


Vi nos olhos da moça olhos de felicidades.
Ela varria a calçada e gingava
Ao som de ah, lé lec lec lec!

E o poeta a pé pelas ruas da cidade...

Noutra rua crianças me sorriram
Com olhos de felicidades
De novo o som ah, lé lec lec lec!

Contagiando as ruas da cidade...

Desamarrei a cara que se dane o Mec
E me juntei aos olhos de felicidades
E dancei ah, lé lec lec lec!

Disse Fernando Brant e Milton Nascimento
Que “todo artista tem de ir aonde o povo está”
O poeta tornou-se um moleque
Ao som de ah, lé lec lec lec!