COMPADRE
Eu já tava incasquetada
Meu cumpadi disapareceu
Será qui pôs pé na istrada
Ô di iscrevê s’isqueceu?
Cumpadi on’cocê foi?
Vô nu cantim i num ti achu
Qué vê táva juntandu boi
Ô pescandu num riachu
Ocê num podi s’isquecê
Suas história nóis apricia
Dá disgostu demorá prá vê
Os causo bão qui promitia
Mas cabô preocupação
O cumpadi num padeci
Chegô cum toda satisfação
Meu cumpanheiro Esse
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Guimarães Esse
Belzontina, Belzontina,
mi discurpa, dona Inêz?
Eu num fui pará na China,
tô cá, perto di ocês.
...É qui tô todo inrolado,
tentano fechá, di vez,
uns iscrito começado
inda in dois mil i três.
...Vai passano, vai passano
o tempo - um dia, um mês -,
daí poquim, mais um ano...
e caduca o purtuguês!
Ô, linguinha!
(Ou lingüinha?/ - o trema, qui farta fez!)
Ninguém sabe qual a linha;
mais facim é o ingrês.
Daí, antão, eu sumido
pareço qui tô; tarvez.
Mas, vorto do recolhido
logo, logo; tá OKez?
Obrigada por todo carinho cumpadre!