AlAdah

Um oboé dolente.
Um vaso ressequido
pronto a se quebrar,
pedaços a se espalhar.
Verso sentido
em dor d’alma
e da mente.
 
Nos versos há dor,
colhe nossa atenção a nos flamar.
Mas ouvindo-te a dor é ausente,
mesmo quando tuas mãos
te pesam, em pedra formadas.
Tua voz faz tudo elevar.
Crias céus em infernos.
Não, decerto tu não és deserto.
¿Como consegues a dor tirar?
Ficando pro verso
somente a beleza,
somente a leveza do teu recitar.
 
Da calçada te observo
de olhos fitos naquela
louca batucada,
encantada.
Em teu rosto:
sorriso
e contentamento.
Tiro uma foto
e em mim te preservo.
 
No ar sinto frescor.
Fecho meus olhos
e te vejo
em teu “cantinho” escrevendo,
escrevendo pro mundo
teu sentir de alma,
profundo.
Estás cercada de passarinhos,
de luz,
de amor.
 
Por isso, daqui escrevo
da alegria que me vem,
da alegria que me dá
quando abro teu livro,
e te leio
ADAH.


Esta poesia eu classifiquei como  "Alegria/Felicidade", pois é o que sinto quando leio e ou ouço os trabalhos da poetisa ADAH.
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(imagens obtidas da internet)