Rio de Janeiro de Alma Lavada...
Sim, que será sempre belo
É uma das verdades naturais do Rio
Capital ou Petrópolis, encantos contrastantes
Que estabelecem mar e chuva o elo
Da chegada fastia, ao riso infantil
Ou do sol fadigado de areias marcantes
Ah, minh´alma lava em sede
Nas curvas e calçadões intermináveis
Comecei ali pelo Leme
Ao Leblon, de formas versáteis
Gaúcho perdido de pavilhão largado
Quão alegre por este achado
Incólume, célere, de peito vadio
Tão novo, que sonho, eu sou arredio!
Assim mesmo em águas constantes
O Cristo impera e marca a tua nova constância
Lavando o pecado e varrendo deslizes
Aos desfrutes sozinhos que queimam latentes
Remarcando a delícia do Rio à Bragança
Seja almoço sanduíches ou ricas perdizes!
O que importa é estar aqui e sentir
A história contida do catete
O longo passo da Barra a sorrir
O sotaque a fervilhar, de presente
E o gozo de certa via a remir!
Imagem: Leonardo Adam Poth, Copacabana, 11 de Janeiro de 2013.
Texto: 21-02-13.