PORTEIRA ABERTA...
Porteira aberta... Quanto significado tem.
Lembra o meu avô que morava na fazenda
Suas artimanhas e peripécias que enternecem
Dos cuidados, atenções e variadas prendas...
Pros seus netos contando histórias e muitas lendas!
Casa cheia, muitas panelas e lenha no fogão.
Na tarde fria... Bolinho de chuva
E na chapa um delicioso pinhão
O que falar então do puxa-puxa?
Algumas vezes disputados a tapas...
Pela gurizada envolta em mentiras e lorotas!
Quanta prosa envolvia as pessoas reunidas!
Algazarra sadia no alpendre e na rede lotada
Após terem recebido suas visitas
Ao lado da minha avó seguiam rumo ao portão.
Ao se despedirem das pessoas queridas
Dizia com a voz firme e sinceridade no coração:
‘- Até logo, compadre. Volte sempre!
Aqui em casa a porteira não tem tramela!’
Palavras verdadeiras... Não era mera querela!
Porteira aberta... Tem muito prá ser imaginado...
Sentimentos que na alma ficaram gravados.
Relembra imemoráveis passagens de quem partiu
Um filho querido que da casa dos pais saiu ...
Para seguir estudo em outra cidade
Geralmente muito novo em sua idade!
Foi transferido pelo seu trabalho...
Seguiu mundo afora... Não pensando em atalho...
Casou com a vida... Levando seus retalhos!
Porteira aberta... Tem muito prá ser pensado...
Ideais... Sonhos... Para serem realizados!
Mente livre e astuta... Voando...
É a sina! A sabatina das vestes e batinas
Libertando-se de velhos conceitos e preceitos!
Pés indo à labuta... Para a vida ir enfrentando!
Corações entregues ao mundo... Pelo bem coletivo ir lutando!
Coragem e destemor de quem tem valor
É bem assim que se constrói com amor
Porteira aberta... Imagem querida!
Quer dizer solidariedade... Hospitalidade...
Que tanta falta faz na humanidade!
Sempre me foi uma imagem de referência...
Constante na minha querência!
A que faço aqui a devida reverência
Lembrando a vida a ser bem vivida!
Duo: Margareth Ribas e Hildebrando Menezes
Nota: Comemorativo ao meu 1.900 texto no Recanto das Letras.
Porteira aberta... Quanto significado tem.
Lembra o meu avô que morava na fazenda
Suas artimanhas e peripécias que enternecem
Dos cuidados, atenções e variadas prendas...
Pros seus netos contando histórias e muitas lendas!
Casa cheia, muitas panelas e lenha no fogão.
Na tarde fria... Bolinho de chuva
E na chapa um delicioso pinhão
O que falar então do puxa-puxa?
Algumas vezes disputados a tapas...
Pela gurizada envolta em mentiras e lorotas!
Quanta prosa envolvia as pessoas reunidas!
Algazarra sadia no alpendre e na rede lotada
Após terem recebido suas visitas
Ao lado da minha avó seguiam rumo ao portão.
Ao se despedirem das pessoas queridas
Dizia com a voz firme e sinceridade no coração:
‘- Até logo, compadre. Volte sempre!
Aqui em casa a porteira não tem tramela!’
Palavras verdadeiras... Não era mera querela!
Porteira aberta... Tem muito prá ser imaginado...
Sentimentos que na alma ficaram gravados.
Relembra imemoráveis passagens de quem partiu
Um filho querido que da casa dos pais saiu ...
Para seguir estudo em outra cidade
Geralmente muito novo em sua idade!
Foi transferido pelo seu trabalho...
Seguiu mundo afora... Não pensando em atalho...
Casou com a vida... Levando seus retalhos!
Porteira aberta... Tem muito prá ser pensado...
Ideais... Sonhos... Para serem realizados!
Mente livre e astuta... Voando...
É a sina! A sabatina das vestes e batinas
Libertando-se de velhos conceitos e preceitos!
Pés indo à labuta... Para a vida ir enfrentando!
Corações entregues ao mundo... Pelo bem coletivo ir lutando!
Coragem e destemor de quem tem valor
É bem assim que se constrói com amor
Porteira aberta... Imagem querida!
Quer dizer solidariedade... Hospitalidade...
Que tanta falta faz na humanidade!
Sempre me foi uma imagem de referência...
Constante na minha querência!
A que faço aqui a devida reverência
Lembrando a vida a ser bem vivida!
Duo: Margareth Ribas e Hildebrando Menezes
Nota: Comemorativo ao meu 1.900 texto no Recanto das Letras.