BRILHO

BRILHO

A noite traz a poesia

Traz junto a mania

De olhar para as estrelas

Brilho eu, finito, ao vê-las

Umas nuvens enormes

Fecham as cortinas do céu

E eu fico ao léu

Disforme

O brilho foi-se embora

Agora é chuva lá fora

Trazendo o aroma da terra

Num céu que berra

Brilham agora as gotas

Pela luz artificial

Parecem estrelas marotas

Levadas pelo vendaval

Enfim tudo se acalma

As nuvens dispersam-se

Tal qual minh’alma

As estrelas alegram-se

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 08/02/2013
Reeditado em 09/01/2014
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