ALEGRIA (Não é qualquer tristeza que me derruba)
(Sócrates Di Lima)

Mutante é o sentimento,
Que transmuda feito camaleão,
O triste de momento,
Pode se recompor de alegria no coração.

Não há tristeza que dure uma eternidade,
E nem tempestade,
Que não se dispersa,
E se converte e brisa na alegria que versa.

A tarde é cinzenta,
A chuva banha o pensamento,
E mesmo que venha alguma tormenta,
Não é razão para entriscimento.

Chega de tristeza,
Chega de pesar,
A vida tem sua beleza,
É só enxergar.

Mesmo em pensamento em fim de dia,
Eu venha compartilhar,
Com a gente de sANTA mARIA,
Não posso deixar minha alma assim chorar.

Mesmo com mil pesares,
E o dobro de abrorrecimentos,
Há antes meus olhos, tantos olhares,
Cheios de contentamentos.

Olho então ao meu redor,
Depois de olhar dentro de mim,
E vejo que não tem coisa pior,
Do que uma tristeza sem fim.

Ah!~Amores vem, amores vão,
Amigos chegam por todas as partes,
Tem os que partes, mas, aqueles que ficam,
Erguemos estandartes.

Então, num gesto de pessoalidade,
Ergo tributos ao meu coração,
Há nele, um mundo de felicidade,
E vontade de viver sem hesitação.

Que cubrap-me a alma a alegria,
Que posso agora esboçar,
Logo chega o fim do dia,
E a alegria continua a me abraçar.

Já andei muito triste,
Por causa de sentimento de amor,
Assim, não há quem resiste,
A tanto entristecimento de abstrata dor.

A poesia retrata a alma da gente,
No triste ou alegre ela nos espelha,
Assim é que de repente,
Ao palhaço da alegria minha alegria assemelha.

Assim, o sorriso que levanto nos lábios meus,
Não é atoa, é o esplendor da vida que está por vir,
E continuar vivo é dádiva de Deus,
não é qualquer tristeza que vai furtar a minha alegria de sorrir.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/01/2013
Reeditado em 29/01/2013
Código do texto: T4112185
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