Ingênua

Na grande arena da vida,

Já olhei timidamente.

Na grande arena da vida,

Desconfiada, já espichei bem os olhos para olhar melhor.

Na grande arena da vida,

Já mirei com firmeza e...

Gostei do que vi.

Porque assim gostei; me admirei.

De lá para cá, enquanto passo os olhos por sobre o campo da vida,

Caminhando vivendo.

Andei e ando sempre.

Andei e ando pelos campos,

Com a brisa tocando no rosto.

Andei e ando nos campos,

Sempre recolhendo flores.

Sempre andei e ando ainda,

Recolhendo o melhor que a vida pode dar.

Mas, quando a dádiva são borboletas,

Desato a correr pelos campos,

Para borboletas pegar.

Borboletas sonhos; bichos não.

Mas, nos campos há também pedras.

As retirei e retiro... Sempre,

Arrumando o caminho,

Para prosseguir a caminhada.

Caminho pela vida plantando flores e,

Recolhendo sonhos.

Flores e sonhos, experiências de viver a (se) admirar.

(de Assis Furtado, 25/01/13).

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 29/01/2013
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