MEU TEMPO DE AMAR
(Sócrates Di Lima)

Meu tempo se esgotou,
Findou-se a minha história,
O amor que pelo meu coração passou,
Leva vitórias e glórias.

Poemas escrevi com habilidade,
Frases e pensamentos,
Personalizados e com exclusividade,
Para quem os mereceu pelos meus sentimentos.

Mas, tudo que começa termina,
E tudo que termina um dia recomeça,
E nos rastros que a vida deixa, ensina,
Que o amor uma vez prometido nunca pereça.

E compete a mim este entendimento,
Viver e amar sempre foi meu lema,
Mesmo que eu andei sem juramento,
Nada mudou o meu tema.

Dilema de quem ama de verdade,
Que nada o faz mudar e nem ser diferente,
Mesmo que esse amor fique na saudade,
Não vale a pena mudar, nada muda a gente.

Então, meu tempo chega ao fim,
Ao que era dou seguimento, um tempo adormeceu,
E o que, ainda, existe de amor dentro de mim,
Segue em frente, não morreu.

Fora de mim, personagens eu vivi,
Nada que pudesse mudar o que sou,
Dentro e fora, muita coisa aprendi,
E neste aprendizado eu vou.

O que importa é o que eu penso e sinto,
O mais, não me apetece em nada,
Faço e refaço minha história em labirinto,
Porque conheço a estrada da minha vida.

Eu sou e fui o outro algum dia,
E o outro, enfim, fora e sempre será Eu,
Aqui, sou o que sou na realidade e fantasia,
Na poesia, na vontade de amar que Deus me deu.

E se algum dia alguem sentir saudade,
Há de se lembrar que eu fui o melhor amante,
Virtual ou de verdade,fiz com muita intensidade,
Mas, Eu acabei com meu tempo e vamos em frente.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 22/01/2013
Reeditado em 22/01/2013
Código do texto: T4098237
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