COCHILO!!!
COCHILO!!!
Corro os meus dedos
Por sobre o sapato
E rápido desfaço do cadarço
Os laços
Sentindo o alívio daquela pressão
Os dedos dos pés movem-se aliviados
Deitando o meu corpo
Ponho-me de lado
E logo dormito num manso cochilo
O apito do trem lá longe dispara
Parece levar-me para o infinito.
Nas paralelas dos trilhos da vida
Calo-me
E nada comparo a este momento bonito
Sem asas eu voei nos meus pensamentos
E me pego livre no rodopiar
Entre momentos me livro daquele tormento
De um dia cansado do meu despertar!
Tenho pressa, por isto divago entre extremos
Entre viver o dormido, ou….
Sonhar o acordar
E pulando na linha entre um e outro trilho
Descubro o segredo entre o ir e o ficar!
Se vivo descubro pra sempre estar morto
Mas… Quando ali morto,
Vem o ressuscitar!
E logo dispersa de toda confusão
Com verso e rimas como larva em vulcão!
...