CORAÇÃO
(Sócrates Di Lima)

Meu coração NÃO tem dona,
Muito amou e ama pra valer,
Agora, nada o abandona,
Nem tristeza, nem padecer.

Meu coração sempre doei por inteiro,
Junto com juras e encantamento,
E o coração d'alguém   é meu celeiro,
Onde Deposito o meu sentimento.

Meu coração pode até ser bandido,
Cafajeste e sem vergonha,
Pode ser safado e atrevido,
Ah! Santa Rita Do Passa Quatro, o ordinário sonha.

Mas se não fosse o coração d'alguém,
Para estar sempre com ele,
Tendo paciência muita  também,
Não sei o que seria dele.

Se não fosse esta alma e sua façanha,
Este meu coração já tinha sucumbido,
Nas suas ausência não bate mais, só apanha,
Valha me Deus, O coração d'alguém o tem socorrido.

Por causa disso, deixei de amar com o coração,
Amo  VIDa com a alma, que é mais terna,
Pois, o coração morre, entra em decomposição,
Perde tudo, mas, a alma o mantem vivo, é eterna.

Minha alma e meu coração,
Duas divindades dentro de mim,
O amor é a terceira divindade em sua composição,
O Sangue que corre em mim e faz-me amar alguém assim.


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/01/2013
Reeditado em 26/07/2013
Código do texto: T4072517
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