NO ESPLENDOR DA LIRA
(Sócrates Di Lima)
No esplendor da lira,
E faço meu verso,
Canto as canções que minha alma suspira,
E compactuo com o universo.
Como a mata virgem,
No cerrado ou na montanha,
Traz uma linda imagem,
Como o azul mar que me acompanha.
É o verde das florestas,
É o azul do mar profundo,
É o vermelho Sol em festas,
É o cinza do luar no pratear do mundo.
É o mel dos lábios dela,
Que me adocida de forma louca,
É com ave que voa com ela,
Pelo céu da minha boca.
E esse olhar de azul de flores,
Sugado pelo eu beija-flor,
Saboreando seus licores,
Melados de amor.
Como o mar em calmaria,
Como o vento que vem de longe,
No esplendor da poesia,
Na alma do silenciar do monge.
Como o rio que deságua,
Ás margens de seus afluentes,
O meu amor é água,
É vida, sonhos permanentes.
Basilissa, o esplendor da lira, é belo,
A relação da natureza e o amor,
Na comunhão da alma, na dimensão do seu castelo,
O meu amor por você, segue a grandeza de uma flor.